Bom... Tenho que postar alguma coisa por aqui, então vou tentar repassar em rabiscos o que tenho sentido e que voltas meu mundo vem dando diante de tantos estímulos recebidos em doses incessantes das “linguagens da arte”.
Linguagem... Eu pensei e queria nunca mais dar de cara com essa inquietação que a palavra linguagem me causa.
Sempre que me deparo com a palavra linguagem penso em língua, fala, signos vocais e confesso que fico inquieta e confusa quando tenho que associá-la a ações teatrais, de dança, música, pintura...
A internet me diz que linguagem é qualquer e todo sistema de signos que serve de meio de comunicação de idéias através de signos convencionados, sonoros, gráficos, gestuais. Mas de algum modo isso não me convence, não sei por quê... Como não tenho embasamento teórico para questionar, vou caminhando com essa inquietação... Haverá um dia em que teremos que nos gladiar! Quem sabe não dê uma boa discussão para um trabalho final! Será? Por enquanto vou ficar com as sensações...
E que sensações as aulas vem me dando. Em algumas tenho vontade de rasgar a carne e deixar algo que não sei bem o que é sair de dentro de mim e voar. E que vontade louca de fazer os outros voarem!
Quantas metamorfoses posso observar, são caminhares que se tornam movimentos, trajetos de pés, mãos, corpos e mentes identificados em mim e no outro. Reencontro entre o meu eu e meu eu no outro. Olhares aprendizes em busca do olhar real!
E todos estão inquietos.
Inquietação e poética não tão inteligível, mas que soa bonito, não vejo nas grandes massas e nem em pequenas onde foram parar? Talvez sejam os sintomas dos tempos hipermodernos. O tempo da urgência. Esse assunto me inquietou... Tudo está me inquietando! Será que eu estou entendendo ou só dormindo... Viajando nos assuntos ou sonhando com os assuntos? Melhor parar com os rabiscos por hoje, estão ficando para lá de über confuso até para mim!
Márcia Mendes Silva
02/10/2011
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